DOI: 10.5281/zenodo.15200657

 

Jéssyca da Silva Lima

Graduada do Curso de Bacharelado em Direito, da Faculdade do Cerrado Piauiense-FCP. E-mail: jessiklyma@hotmail.com

 

Carmen Passos Custódio

Graduada em Bacharelado em Direito (UNIFENAS); Pós-graduada em Direito Civil e Processual Civil (FCP); Pós-graduada em Gestão Pública Municipal (UESPI); Professora da Faculdade do Cerrado Piauiense, (FCP); Coordenadora do Núcleo de Pós Graduação, Pesquisa e Extensão - NPPE (FCP). E-mail: carmen.custodio@hotmail.com

 

Jéssica de Souza Lima

Graduada em Bacharelado em Direito (UESPI); Graduada em Pedagogia (UESPI); Graduada em Filosofia (UFPI); Pós-graduada em Direito Previdenciário (UCAM); Mestre em Filosofia (UFPI); Professora da Faculdade do Cerrado Piauiense (FCP). E-mail: jessicadvogada@gmail.com

 

Alessandra de Souza Arraes

Graduada em Bacharelado em Direito (FCP); Graduada em Sistemas de Informação (UFPI); Pós-graduada em Direito Penal e Processo Penal (FCP); Pós-graduada em Direito das Famílias e Sucessões (GRAN); Professora da Faculdade do Cerrado Piauiense (FCP). E-mail: prof.alessandraarraes@fcpi.com.br

 

Valdenor Ferreira dos Santos Júnior

Graduado em Bacharelado em Direito (UESPI); Graduado em Direito do Trabalho e Seguridade Social (UESPI); Graduado em Licenciatura Plena em Física (UESPI); Pós-graduado em Direito Administrativo (FIJ); Pós-graduado em Ciências Naturais (FAETE); Professor da Faculdade do Cerrado Piauiense (FCP). E-mail: valfersanju@gmail.com

 

Sandrine Rosa de Carvalho Strieder

Graduada em Bacharelado em Direito (UESPI), Pós-graduada em Direito Previdenciário (FI); Professora da Faculdade do Cerrado Piauiense (FCP). E-mail: prof.sandrinestrieder@fcpi.com.br

 

RESUMO

O conceito de patrimônio digital surge em um cenário recente de grande avanço tecnológico, abrangendo bens intangíveis e virtuais que, embora não possuam forma física, são de grande relevância para seus titulares e requerem uma abordagem jurídica específica. Este estudo tem como objetivo analisar os desafios jurídicos relacionados à sucessão de patrimônio digital no Brasil, destacando a ausência de regulamentação específica e propondo soluções que garantam a transmissão segura e justa desses bens. A metodologia empregada foi uma pesquisa qualitativa com revisão de literatura, analisando leis, julgados, publicações e pareceres jurídicos sobre o patrimônio digital e o direito sucessório. Os resultados e discussões ocupam-se de apresentar a resposta para o problema de pesquisa, destacando a necessidade de planejar e regulamentar a sucessão de bens digitais. Evidenciou-se que a falta de normas claras gera conflitos entre os direitos dos herdeiros e as políticas das plataformas digitais, além de criar insegurança jurídica. As considerações finais reforçam a importância de reconhecer o patrimônio digital como parte integrante da herança, apontando a urgência de criar normas que harmonizem as políticas das plataformas digitais com o direito sucessório, possibilitando uma gestão justa e eficaz dos bens digitais. Além disso, o testamento digital se mostra como uma ferramenta fundamental para assegurar uma sucessão mais organizada, respeitando tanto o valor econômico quanto sentimental desses bens.

Palavras-chave: Patrimônio Digital; Direito Sucessório; Testamento Digital.