DOI: 10.5281/zenodo.10966596

 

Patricia Vasconcellos da Silva

Professora do Município de Niterói, Mestre em Ensino de Ciências da Natureza pela Universidade Federal Fluminense (UFF), patricia_vasconcellos@id.uff.br

 

RESUMO

O estudo tem como objetivo discutir os aspectos teóricos/metodológicos relacionados à formação de conceitos e o processo de aprendizagem e desenvolvimento na educação infantil. A abordagem é centrada na interação e na mediação do sujeito com o outro e com o mundo. Buscamos na abordagem histórico-cultural um caminho para construção de práticas educativas que potencializam e orientam a formação de um cidadão emancipador, crítico e reflexivo. Nesse sentido, entrelaçamos a formação dos conceitos espontâneos e científicos dialogando com a trajetória da criança no processo de institucionalização na educação infantil.  Fazemos, um contraponto a psicologia tradicional que costumava enumerar as lacunas e deficiências do pensamento infantil, concentrada naquilo que “a criança não tem”, o que lhe faltava quando comparada a um adulto (VIGOTSKI, 2009, p. 21). Logo, o pensamento infantil era caracterizado negativamente, marcado pela incapacidade da criança – para produzir pensamento abstrato, formar conceitos, tirar conclusões, entre outros feitos. É nesse cenário que os estudos de Vigotski apontam uma nova investigação, colocando a criança no centro, passando a orientar-se por aquilo que a criança traz e incorpora, na relação com o processo sócio-histórico. Assim como, apontamos questões vivenciadas dentro das instituições escolares, na qual a zona de desenvolvimento proximal se faz presente e potencializa as práticas educativas.

Palavras-chave: educação infantil; formação de conceitos; Vigotski; zona de desenvolvimento proximal; aprendizagem.