Prof.
Dr. Enéas Machado[1]
Universidade
Católica de Santos (UNISANTOS)
[1] Integra o Grupo de Pesquisa
Instituições de Ensino: Políticas e Práticas Pedagógicas da UNISANTOS. Mestre
em Ensino Fundamental pela UNIMONTE. Doutor em Educação pela UNISANTOS.
Supervisor de Ensino da Secretaria de Educação do Município de Santos e Professor
do Ensino Fundamental I (Anos Iniciais) – Magistério da Secretaria de Educação
do Município de Cubatão.
RESUMO
A escola, lócus de resistência e emancipação dos sujeitos, apoia e ao mesmo
tempo aprofunda discussões, concorrendo para novas formas de ser e estar no
mundo (FREIRE, 2018), em uma atuação proativa, autônoma e crítica. Pelas
práticas restaurativas, colaborativas e integrativas (CARVALHO, 2005) que
penetram as atividades escolares cotidianas, em uma relação horizontalizada e
complementar é possível entrançar uma comunidade aprendente – onde um aprende
com o outro – no exercício legítimo de práticas cidadãs. À vista disso a autogestão é um viés onde os
participantes intrincam saberes que transitam no ambiente escolar e na própria
vida, por intermédio da militância, dialogicidade (FREIRE, 2018) e da escuta atenta (MALAGUZZI, 1999). O
presente recorte (de uma experiência em escola pública municipal), à guisa de
uma análise qualitativa, intenciona aprender na prática, como se dá a tomada de
decisões por meio da autogestão e
aportada nas práticas restaurativas. Observa-se ao final, que o exercício da
cidadania, por intermédio de um debate
respeitoso e da escuta atenta,
produz decisões articuladas e o protagonismo propositivo dos sujeitos
envolvidos.
Palavras-chave: Lócus de resistência. Práticas restaurativas. Dialogicidade. Escuta atenta. Autogestão.