DOI: 10.5281/zenodo.10116682

 

Lúcia de Fátima da Silva Santos

Doutoranda do Programa de Pós-graduação Multicêntrico em Ciências Fisiológicas, pela Universidade Federal do Piauí, Teresina, Piauí. Email: lucia3584@hotmail.com

 

Monaliza Sousa dos Anjos

Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Farmacologia, pela Universidade Federal do Piauí, Teresina, Piauí. Email: monalizaanjos@hotmail.com

 

Ana Jéssica Ferreira Alencar 

Pós-graduada em Saúde Pública com Ênfase em Saúde da Família, pela UNIAMERICA. Email: anajessica.alencarfisio@gmail.com

 

Jéssica Fernanda dos Santos

Pós-graduada em Terapia Intensiva, pelo Centro Universitário Uninovafapi, Teresina, Piauí. Email: jessica.nanda@hotmail.com

 

Mayane Carneiro Alves Pereira

Mestra em Ciências e Saúde, pela Universidade Federal do Piauí, Teresina, Piauí.

Email: mayanealves@hotmail.com

 

RESUMO

Introdução: A posição prona consiste em uma manobra de rotação do paciente da posição supina para decúbito ventral. Se trata de uma estratégia de terapêutica que envolve pacientes em suporte ventilatório, com múltiplos dispositivos invasivos e, portanto, não está isenta de riscos de eventos adversos e complicações associadas a manobra. Objetivo: Buscar, evidências científicas, disponíveis na literatura, acerca das complicações associadas a posição prona em doentes críticos com a COVID-19. Método: Realizou-se uma busca nas bases de dados Scielo, Lilacs e Medline, reunindo estudos observacionais analíticos, publicados no período entre 2019 e 2022, nos idiomas português e inglês, que documentassem complicações associadas a posição prona em doentes críticos com a COVID-19. Resultados: Foram revisados 6 estudos, que apontaram as lesões por pressão, principalmente faciais, como as complicações mais prevalentes em pacientes com a COVID-19 que se beneficiaram da posição prona. A escassez de publicações foi uma limitação desse estudo. Conclusão: Foram encontradas associações da posição prona com a alta incidência e prevalência de lesão por pressão, diante da menor ocorrência de outras complicações e eventos adversos, como deslocamento de tubo orotraqueal, obstrução de cateteres e extubação acidental. É evidente as lacunas na literatura que indiquem, principalmente, os mecanismos fisiológicos e fatores de risco associados a ocorrência de complicações e eventos adversos em pacientes com a COVID-19 que necessitam se manter em posição prona.

Palavras-chave: Decúbito Ventral. COVID-19. Resultados de Cuidados Críticos.