Luciene Carla Corrêa Francelino
Professora de História e de Educação Infantil na
Rede pública de Cachoeiro de Itapemirim. Graduada em História pela Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras “Madre Gertrudes de São José”. Doutoranda em
História pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
E-mail: lucienecarla20@hotmail.com
RESUMO
Essa pesquisa tem o objetivo de investigar os
diversos tipos de violência praticadas contra mulheres transexuais e travestis,
visto que em geral tais pessoas são postas à margem da sociedade, por causa do
preconceito e da transfobia que experimentam desde muito cedo, na família, na
escola e na sociedade. A inserção no mundo do trabalho formal nem sempre é uma
possibilidade, e por isso, muitas delas, seja por escolha ou como única
alternativa de subsistência, atuam como profissionais do sexo. O presente
estudo pretende compreender as barreiras enfrentadas por mulheres trans
travestis para conseguir um emprego formal, analisando os tipos de violência
que enfrentam e os mecanismos utilizados por elas para enfrentarem essa
situação em seu cotidiano. O cenário da pesquisa é a cidade de Cachoeiro de
Itapemirim, município do sul do estado do Espírito Santo, no período de
(2015-2020). Serão entrevistadas seis mulheres trans travestis a fim de trazer
para a pesquisa a percepção que estas têm do mundo do trabalho, para demonstrar
como suas experiências neste contexto, podem interferir na sua vivência, existência
e no modo como elas se percebem na sociedade. O estudo aspira traçar o perfil
de tais mulheres, a partir da análise de dados que caracterizam o seu modo de
vida, a saber: faixa etária, raça/etnia, estrutura familiar, escolaridade,
estado civil, profissão, entre outros.
Palavras-chave: Mulheres Trans; Travestis; Violência; Subsistência.