Mirian Abreu Alencar Nunes
Professora
adjunta do curso de Pedagogia - UESPI ;
Doutora e
Mestra em educação pelo PPGed- UFPI
Graduada em
Licenciatura em Pedagoga- UESPI.
Email: mirianabreu@frn.uespi.br
Maria da Glória Carvalho Mora
Professora do CCE
- UFPI ;
Doutora e
Mestra em educação – UFRN
Graduada em
Licenciatura em Pedagoga- UFPI
Email: glorinha_m@yahoo.com
RESUMO
O texto está vinculado aos estudos
em nível de doutorado realizado em uma instituição que abriga adolescentes
privados de liberdade, bem como ao constante estudo que fazemos acerca dos
processos educativos desenvolvidos nesta unidade. A proposta apresenta
resultados de uma pesquisa sobre as aulas remotas ofertadas aos socioeducando
internos no período em que a pandemia causada pelo vírus Sars-Cov-2 interferiu
as práticas escolares durante o ano de 2021. A proposta faz parte de uma
investigação mais ampla cadastrada como projeto de pesquisa na Universidade
Estadual do Piauí (UESPI), que visa construir um paralelo entre as práticas
pedagógicas desenvolvidas em espaços socioeducativos e sistema prisional. O
objetivo da pesquisa foi identificar os reflexos das aulas remotas
desenvolvidas no CEM, a partir de sua caracterização, avanços e desafios. Os dados foram analisados a partir de narrativas de
adolescentes socioeducandos descritas no Plano Individual de Atendimento (PIA).
Em síntese, a pesquisa revelou um prejuízo no desenvolvimento educativo dos
adolescentes em virtude da ausência do professor no período pandêmico, bem como
um avançar no tocante à habilidade de autonomia que jovens e adultos precisam
para superar as dificuldades de aprendizagem.
Palavras-chave: Educação. EJA. Privados de liberdade. Covid-19.