Tamyres
de Fátima dos Santos
Licenciada
em Ciências Biológicas - UFLA
Tamybio27@gmail.com
Yara
Rosa Romanelli Campos Gonçalves da Silva
Professora da Rede
Pública Estadual de Ensino Paulista,
Mestranda em Educação
pelo PPGE – UFSCar
yararom12@hotmail.com
Resumo: Diretamente
da China, o vírus SARS-CoV-2 assolou a humanidade e fez milhares de vítimas
pelo mundo de 2019 até os dias de hoje. A Organização Mundial da Saúde (OMS)
recomendou distanciamento social e fechamento do que não era essencial, assim
as escolas e instituições como as APAE’s – Associação de Pais e Amigos dos
Excepcionais, foram fechadas sem previsão de retorno. Um ano e meio depois as
instituições voltam suas atividades presenciais e o que pôde ser concluído
observando os alunos da APAE de uma cidade de Minas Gerais, o grande déficit de
aprendizagem e regressão de conhecimentos já adquiridos dos alunos com
deficiência intelectual ou múltiplas. Esses alunos têm uma necessidade maior do
cotidiano escolar, pois seu convívio social se restringe muitas vezes apenas à
família e à escola. Sem esse apoio esse
aluno apresentou grandes perdas sensório-motoras, de fala, coordenação, e de
aprendizagem em geral, além de mostrarem comportamento agressivo. Pensando em
mostrar essa defasagem educacional causada pela pandemia e também apresentar
possíveis soluções para repará-la este trabalho foi escrito com o objetivo
desse trabalho é buscar entender quais foram as dificuldades e obstáculos
encontrados no ensino remoto na educação de jovens com deficiência intelectual
e múltiplas na APAE de uma cidade do estado de MG e como essas dificuldades
resultaram em uma defasagem no ensino dos estudantes, de modo a pensar em
propostas que podem ser adotadas para reverter essa questão, por meio do método
qualitativo. Assim, espera-se que esse artigo venha a contribuir com estudos e
as discussões futuros sobre o tema.
Palavras-chave: APAE. Educação Especial. Inclusão. Pandemia.