DOI: 10.5281/zenodo.7621068

 

Danielle Araujo Campos Moura

Acadêmica de Letras-Inglês na Universidade Estadual do Maranhão campus Santa Inês.

 

Nágila Cristina Rodrigues de Oliveira Lira

  Acadêmica de Letras-Inglês na Universidade Estadual do Maranhão campus Santa Inês.

 

Joildo Sousa Costa de Oliveira

Mestre em Letras (Área de concentração: Teoria Literária) Docente da UEMA e da UEMASUL.

 

RESUMO: O Parnasianismo, é um movimento que surgiu na França no século XIX. Os parnasianistas defendiam que precisavam levar a poesia novamente ao monte Parnaso, ou seja, resgatar sua verdadeira estrutura, pois eles acreditavam que os românticos tinham deturpado os princípios da literatura europeia. O movimento veio em oposição ao Romantismo - que estava intimamente ligado à imaginação, ao sentimentalismo e a subjetividade - portanto, em contrapartida a poesia parnasiana vem em  defesa da forma perfeita, exata e impessoal, distanciando-se das emoções dos autores. Os precursores defendiam a “arte pela arte” o que nos remete ao ideal formalista, isto é, se desligando das emoções e exaltando a estética da escrita literária clássica.  No Brasil, o movimento iniciou-se doravante a  insatisfação com o Romantismo, a partir daí, Olavo Bilac,  publica o livro intitulado "Poesias" (1888) e passa a ser considerado o príncipe dos poetas brasileiros, tornando-se um grande representante do movimento no país. Entretanto, ao analisarmos alguns de seus poemas é notável a existência de traços que fazem parte da linha romântica, desviando-se do propósito parnasia minista, e é justamente o que demonstramos neste artigo.

Palavras-chave: Parnasianismo no Brasil, Romantismo, Olavo Bilac