Caroline
Bispo dos Santos
Acadêmica do Curso de Ciências Biológicas do
Instituto Federal de Ensino-campus-Ariquemes-Rondônia.
Francieli
Aparecida da Silva
Acadêmica do Curso de Ciências Biológicas do Instituto Federal de
Ensino-campus-Ariquemes-Rondônia.
Maria
Antônia Ramos Costa
Docente e Coordenadora do Estágio Curricular Obrigatório do Curso de
Ciências Biológicas do Instituto Federal de Ensino-campus-Ariquemes-Rondônia.
Empatia consiste na “arte de se colocar no lugar do outro por meio da imaginação, compreendendo seus sentimentos e perspectivas e usando essa compreensão para guiar as próprias ações” (KRZNARIC, p. 10, 2015). Envolvendo saberes diversos e profundos, a empatia é uma palavra de origem grega, que significa ter habilidade de entender a necessidade do outro, vivenciando suas dores e alegrias, mesmo que a ligação entre essa duas pessoas não seja tão próxima.
Marques (2022) acrescenta que sentir o que a pessoa está sentindo de forma imaginativa, colocando-se no lugar dela para ver o mundo do seu ponto de vista, fazer uma escuta ativa dos seus problemas e compreendendo suas tristezas e alegrias, também são alguns pontos que definem o que é empatia. A empatia ainda consiste em uma habilidade social inata do ser humano, mas ela precisa ser realizada no dia a dia afim de se tornar cotidiana.
Respeitar e reconhecer o outrem como um semelhante, exatamente como ele é, sempre foi muito difícil em nossa cultura. Seres humanos historicamente insistem em dividir, segregar, subjugar e desqualificar, esquecendo que o outro também é um ser humano, que vive e sente as mesmas angústias e deseja ser amado e reconhecido, assim como, os que vivem de acordo com a normatividade social. Nesse contexto, a escola é fundamental para fomentar diálogos pela busca de soluções para extinguir e combater preconceitos diários da nossa sociedade.
A empatia é um conceito precioso, principalmente dentro de um mundo cada vez mais volátil. Trata-se de um processo de imersão na perspectiva do outro, fundamental para vivermos em sociedade coletiva. É colocar-se no lugar do outro, sem julgamentos, para compreender diferentes situações e visões de mundo.
Não só no dia a dia, mas dentro da sala de aula o conceito de empatia tem aplicação de extrema importância, isso porque ele facilita que o aluno entenda que o mundo é composto pela diversidade e entender a diferença o torna mais solidário.
Nesse contexto, o projeto foi aplicado em uma escola militar com alunos do 1º ano do Ensino Médio, dentro do Estágio Curricular Obrigatório. A justificativa para aplicação do projeto é a sensibilização da diversidade de alunos que frequentam a escola, que por serem plurais, podem não conseguir sozinhos lidarem com as diferenças e se colocar em lugar do outro quando alguma situação ocorrer.
Desta forma, espera-se sensibilizar esses estudantes após conhecerem mais sobre a empatia e formas de exercê-la de maneira consciente no ambiente escolar e/ou externo.
