DOI: 10.5281/zenodo.7293145

 

Maria Helena Pereira de Oliveira Araújo

Graduanda em Psicologia pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG. Integrante do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psicologia, Saúde e Sexualidades - NEXUS/UFCG. E-mail: mariahelenaacademico@gmail.com.

 

Laíne Louise Carvalho de Almeida

Graduanda em Psicologia pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG. Integrante do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psicologia, Saúde e Sexualidades - NEXUS/UFCG. E-mail: lainelouisecda@gmail.com.

 

Maria Emília Alencar de Medeiros Lucena

Graduanda em Psicologia pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG. Integrante do Núcleo de Psicologia Comunitária e da Saúde NUCS/UFCG. E-mail: emiliaamedeiros@gmail.com.

 

Willy Vallent Gomes de Melo

Graduando em Psicologia pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG. E-mail: willyvallent13@gmail.com.

 

Betânia Maria Oliveira de Amorim

Doutora em Sociologia pela Universidade Federal da Paraíba. Mestre em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco. Formada em Psicologia pela Universidade Federal da Paraíba. Professora associada da Universidade Federal de Campina Grande. Coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psicologia, Saúde e Sexualidades. E-Mail: betania_maria@yahoo.com.br.

 

Resumo

A pandemia da COVID-19 provocou inúmeras repercussões à saúde física e psicossocial da população brasileira. Especificamente no contexto educacional, houve a adaptação das atividades para o meio virtual, gerando sobrecarga dos professores. Nesse sentido, objetivou-se a criação de uma rede de apoio virtual, abrindo espaço para o diálogo, para a troca de experiência e a ressignificação do sofrimento. Trata-se, portanto, de uma pesquisa-ação realizada junto aos docentes do Ensino Fundamental e Médio de instituições de ensino públicas, a partir da metodologia participativa da Tenda do Conto. Participaram da Tenda do Conto nove professores, com idade média de 37,3 anos, sendo oito mulheres. Os principais temas evocados nas falas foram: desigualdades sociais e dificuldades técnicas; luto e medo do contágio; importância da arte e outras formas de enfrentamento do desamparo frente ao contexto de pandemia; falta de reciprocidade dos alunos e falta de conexão família-escola; sensação de cansaço e desamparo frente ao ensino remoto; e desvalorização do poder público. Pelo exposto, é perceptível que há o desejo por parte dos professores de contribuir ativamente para a formação de alunos, todavia, falta-lhes um amparo que proporcione caminhos viáveis para o exercício da docência.

Palavras-chaves: Pandemia; Docência; Educação em Saúde; Metodologias Participativas.