Maria Helena Pereira de Oliveira Araújo
Graduanda em
Psicologia pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG. Integrante do
Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psicologia, Saúde e Sexualidades - NEXUS/UFCG.
E-mail: mariahelenaacademico@gmail.com.
Laíne Louise Carvalho de Almeida
Graduanda em
Psicologia pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG. Integrante do
Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psicologia, Saúde e Sexualidades - NEXUS/UFCG.
E-mail: lainelouisecda@gmail.com.
Maria Emília Alencar de Medeiros Lucena
Graduanda em Psicologia
pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG. Integrante do Núcleo de
Psicologia Comunitária e da Saúde NUCS/UFCG. E-mail: emiliaamedeiros@gmail.com.
Willy Vallent Gomes de Melo
Graduando em
Psicologia pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG. E-mail:
willyvallent13@gmail.com.
Betânia Maria Oliveira de Amorim
Doutora em Sociologia
pela Universidade Federal da Paraíba. Mestre em Educação pela Universidade
Federal de Pernambuco. Formada em Psicologia pela Universidade Federal da
Paraíba. Professora associada da Universidade Federal de Campina Grande.
Coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psicologia, Saúde e
Sexualidades. E-Mail: betania_maria@yahoo.com.br.
Resumo
A pandemia da
COVID-19 provocou inúmeras repercussões à saúde física e psicossocial da
população brasileira. Especificamente no contexto educacional, houve a
adaptação das atividades para o meio virtual, gerando sobrecarga dos
professores. Nesse sentido, objetivou-se a criação de uma rede de apoio
virtual, abrindo espaço para o diálogo, para a troca de experiência e a
ressignificação do sofrimento. Trata-se, portanto, de uma pesquisa-ação
realizada junto aos docentes do Ensino Fundamental e Médio de instituições de
ensino públicas, a partir da metodologia participativa da Tenda do Conto.
Participaram da Tenda do Conto nove professores, com idade média de 37,3 anos,
sendo oito mulheres. Os principais temas evocados nas falas foram:
desigualdades sociais e dificuldades técnicas; luto e medo do contágio;
importância da arte e outras formas de enfrentamento do desamparo frente ao
contexto de pandemia; falta de reciprocidade dos alunos e falta de conexão
família-escola; sensação de cansaço e desamparo frente ao ensino remoto; e
desvalorização do poder público. Pelo exposto, é perceptível que há o desejo
por parte dos professores de contribuir ativamente para a formação de alunos,
todavia, falta-lhes um amparo que proporcione caminhos viáveis para o exercício
da docência.
Palavras-chaves: Pandemia; Docência; Educação em Saúde; Metodologias Participativas.