Sara Silvestre Farias
Terapeuta
Ocupacional, Hospital Dr. Carlos Alberto Studart Gomes. Especialista em Cuidado Cardiopulmonar na modalidade Residência
Multiprofissional pela Escola de Saúde Pública do Ceará. Fortaleza, CE. sarafarias13@hotmail.com
Marília Ximenes Freitas Frota
Terapeuta
Ocupacional. Hospital Dr. Carlos Alberto Studart Gomes. Doutoranda em Cuidados Clínicos em Enfermagem e
Saúde (PPCCLIS) da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Fortaleza, CE. mariliaxff@gmail.com
Joana Angélica Marques Pinheiro
Fonoaudióloga,
Hospital Dr. Carlos Albert Studarto Gomes Doutoranda em Cuidados Clínicos em Enfermagem e
Saúde (PPCCLIS) da Universidade Estadual do Ceará(UECE)Fortaleza, CE. joangelica2@gmail.com
RESUMO
INTRODUÇÃO: As cardiopatias congênitas são
doenças cardíacas adquiridas antes do nascimento, tendo alta taxa de
mortalidade em crianças no primeiro ano de vida. Em casos cirúrgicos da doença,
a criança precisa ficar internada por um tempo na unidade de terapia intensiva
– UTI, onde receberá cuidados especializados. Para as mães, a UTI pode se
tornar um ambiente assustador, por ser um local que traz estigmas como de morte
e invalidez. Nesse contexto, o Terapeuta Ocupacional atua na orientação quanto
aos cuidados diários, oferecendo apoio emocional, escuta qualificada, e
promovendo educação em saúde, a fim de informar e preparar para o enfrentamento
desse momento. OBJETIVO: Identificar
os sentimentos maternos a partir do projeto de educação em saúde no
pré-operatório da cirurgia cardíaca pediátrica. MÉTODOS: Pesquisa de natureza descritiva, com abordagem
qualitativa. Período de agosto a outubro de 2019, no Hospital de Messejana Dr.
Alberto Studart Gomes. A coleta se deu após aprovação do Comitê de Ética e
Pesquisa (CEP) com o parecer nº 3.380.367 na Unidade de Pediatria do hospital.
Os sujeitos desta pesquisa foram mães de bebês de 0 a 1 ano que estavam
listados para a cirurgia cardíaca. Como coleta de dados, foi utilizada uma
entrevista semiestruturada com a pergunta norteadora de onde partia um diálogo.
RESULTADOS: As mães entrevistadas
relataram que o projeto ajudou na redução da ansiedade, bem como no
fortalecimento no momento da visita de seus filhos. Elas também falaram sobre
os estigmas a respeito da UTI e da mudança de pensamento sobre a mesma a partir
do projeto. Outro ponto percebido foi a grande fragilidade emocional dessas
mães pela situação enfrentada com os filhos. Foi possível entender o impacto da
tecnologia educativa na facilitação da expressão como um canal de comunicação
entre a mãe, o profissional de saúde e a criança e na compreensão dos
sentimentos maternos, contribuindo dessa forma para o enfrentamento da vivencia
da doença e da hospitalização. CONCLUSÃO:
É preciso ressaltar a importância das práticas de educação em saúde dentro das
unidades hospitalares, trazendo toda a equipe multiprofissional para sua
promoção.
Palavras-chave: Cardiopatia Congênita1, Sentimentos Marternos2, Terapia Ocupacional 3.