Ana
Vitória Damasceno Amorim
Acadêmica do curso de
Pedagogia-UESPI
e-mail: anaamorim@aluno.uespi.br
Fabricia
Pereira Teles
Professora adjunta-UESPI
Doutora em Linguística Aplicada e
Estudos da Linguagem (PUC/SP)
e-mail: fabriciateles@phb.uespi.br.
Resumo: O The New London Group (2000) publicou um
manifesto, em 1996, tratando sobre
a necessidade dos
professores reorganizarem sua
prática de ensino considerando as
mudanças e transformações
sofridas pela sociedade. Para tanto, propõe
a pedagogia dos
multiletramentos como forma
de atender o
novo letramento emergencial
que surgia em decorrência da globalização e do crescente avanço das
tecnologias de informação e comunicação (TIC’s). Durante a pandemia
da COVID-19, mais do que em
qualquer outra época, os professores foram desafiados e provocados
a utilizar os
recursos tecnológicos para poder ministrar suas aulas no formato remoto,
exigindo dos mesmos uma prática pedagógica multiletrada. Diante deste cenário,
o objetivo deste artigo é discutir a
pedagogia dos multiletramentos, destacando sua origem, processo, viabilidade, vantagens de
adotá-la na prática de ensino atual, bem como apresentar resultados de uma
pesquisa sobre o tema. A
metodologia adotada na produção
dos dados foi bibliográfica e de campo
do tipo exploratória descritiva, com uma abordagem quali-quantitativa. Os resultados da pesquisa
revelam que os professores investigados apresentam dificuldades em acompanhar
as mudanças que a sociedade requer e exige, mesmo já existindo no campo
educacional discussões teóricas e pedagogias apropriadas para lidar com a
realidade hodierna.
Palavras-chave: Pedagogia dos
Multiletramentos. Ensino.
Professor. Prática Pedagógica.