DOI:
10.5281/zenodo.5654531
Rudy Kohwer[1]
Doutorando
em Memória: Linguagem e Sociedade, Mestrado em Linguística Aplicada,
rudy.bresil@gmail.com.
Edvania Gomes da Silva[2]
Professora
Titular da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Doutorado em
Linguística Aplicada, edvaniagsilva@gmail.com
[1] Mestrado em
Linguística Aplicada; Doutorando em Memória: Linguagem e Sociedade, pela
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB); Vitória da Conquista, Bahia,
Brasil; rudy.bresil@gmail.com.
[2] Doutorado em Linguística;
Professora Titular da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB);
Vitória da Conquista, Bahia, Brasil; edvaniagsilva@gmail.com.
Resumo: Este trabalho objetiva examinar o ato de representar, portanto, a
representação é nosso objeto de estudo. A análise partirá da premissa segundo a
qual a sucessão de fatos está relacionada aos estados mentais, cujo primeiro é
a causa dos estados posteriores, que são efeitos deste primeiro estado, conforme
propõe a primeira das leis gerais de Stuart Mill (1866), autor que assume uma
perspectiva filosófica baseada na psicologia de influência inglesa e humeana
(1739), a fim de explicar a lei de causalidade. No que diz respeito à percepção
dessas uniformidades de sucessão, acrescemos a nosso quadro
teórico-metodológico a noção de percepção interna, de Brentano (2008), um
conceito filosófico da psicologia de influência alemã. Tal conceito ajuda a
explicar a possibilidade de perceber uma sucessão de estados pela experiência
de uma percepção interna. Ainda com base em um quadro teórico que se constitui,
principalmente, a partir do diálogo entre Filosofia Analítica, Filosofia
Positiva e Psicologia Cognitiva, desconsideramos a psicologia de inspiração
francesa sob a ordem da Filosofia Positiva de Auguste Comte (1830-1842), a qual
descarta a prova dos fatos como sendo constitutiva da natureza deles.
Palavras-chave: Matéria. Memória. Representação. Ciências Experimentais.