Paulo Freire
Paz e Terra, 22ª ed. 1996.
148 páginas
Michelle Guimarães Naves Peres[1]
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3019-3117
[1]Mestranda em
Educação Tecnológica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Triangulo Mineiro (IFTM). Coordenadora
Pedagógica da Prefeitura Municiapal de Uberaba, e Professora do Colégio
Tiradentes da Polícia Miltar de Uberaba. E-mail: michelledeguima@hotmail.com.
“A educação como prática da liberdade. Trata-se, como veremos, menos de
um axioma pedagógico que de um desfio da história presentes”.
(FREIRE, 1979,
p. 6)
O
livro “Educação como prática de liberdade”, de Paulo Freire, subdivide-se em
uma apresentação e mais quatro capítulos incluindo o apêndice. A apresentação é
de Francisco C. Welfort – Educação e política. O primeiro capítulo intitula-se,
A sociedade brasileira em transição. O segundo, Sociedade fechada e
inexperiência democrática. O terceiro, Educação versus massificação e o quarto
e último, Educação e conscientização.
Na primeira
parte, Francisco C. Welfort faz uma reflexão e apresenta o movimento de educação
popular de Paulo Freire com uma visão pedagógica e seu método de ensino não
apenas como exposição de mais uma teoria Educacional, mas sim uma visão
pedagógica, libertária e participativa mediante a uma sociedade estrutural
dominante.
O autor não é um
mero espectador na história de seu povo, de modo que as ideias aqui
apresentadas trazem claras e explícitas as marcas das experiências vividas pelo
Brasil nestas últimas décadas. Crises de uma sociedade fechada, em que o
movimento de conscientização mostra-se como uma solução para a democratização,
referindo-se à alfabetização como um instrumento de libertação do homem com
base no diálogo direcionado às massas oprimidas. Paulo Freire reconhece com clareza as prioridades
da prática nesta etapa crucial, assinalada pela emergência política das classes
populares e pelas pela crise das elites dominantes.
Nessa parte
pode-se destacar a educação popular proposta como base uma educação politizada
em busca de uma educação libertadora, dialógica, democrática e conscientizada. Uma visão pedagógica e métodos de ensino
proposto a partir da experiência e constante reformulação das práticas
pedagógicas. As abstrações mostram um destaque e anseio por políticas de
classes populares, com a autorreflexão direcionada sobre o movimento popular. A
liberdade é a estandarte da proposta educacional que só será ao mesmo tempo
alcançada com a eficiência e a participação dos docentes.
Weffort observa
que o Golpe de Estado e a desestruturação de popularização cultural no Brasil,
transcendendo os marcos periódicos e fronteiras nacionais. Uma educação com conteúdo político e não
partidário, mas sim, voltada para uma responsabilidade social, com preocupação
para a formação do ser humano, na sua trajetória humana. A liberdade mencionada
pelo autor nesta proposta pedagógica é um dos princípios fundamentais do
“círculo da cultura” que sobrepõe a escola no movimento popular e neste
ambiente encontram-se os coordenadores e outros que não exercem a função de
educador e o diálogo nesta proposta.
Organizado em
quatro capítulos que destaca o movimento de educação popular e uma prática
educativa voltada para o modo a liberdade das camadas populares e encontrar uma
educação permeada entre teoria e ação, entre política e pedagogia, no sentido
de formação do ser humano. É possível notar que o livro, “Educação como prática
da Liberdade” caracteriza-se por uma proposta pedagógica que traz os conceitos
políticos, inerentes como uma questão de consciência crítica.
A alfabetização
e conscientização são inseparáveis e apresentam de forma alfabetizadora,
baseada nas experiências com uma relevância social e política que leva em
consideração que a maioria da população é analfabeta. A alfabetização apresenta
técnicas de ler e escrever baseada no trabalho do homem como forma de
aprendizagem, associado a consciência. Aprender fazendo, com práticas e tomada
de consciência, desempenhando papel passivo da sociedade. Freire defende o
protagonismo principalmente do trabalhador advindo de massas populares e
percebe que ele tem condições de estudar a sociedade e não apenas ser moldado
por ela.
O educando é
chamado de “alfabetizando”, e busca a intercessão da sociedade na estruturação
do programa. Selecionar as palavras da cultura e convivência, bem como a
complexidade fonética, chamadas de “palavras geradoras” que são fonte de
discussões e debates no círculo.
A alfabetização
e a conscientização são ligadas a uma tomada de consciência, explanada pelo
autor no trecho "...existir é um conceito dinâmico. Implica um dialogação
eterna do homem com o homem. Do homem com seu criador. É essa dialogação do
homem sobre o seu contorno e até sobre os desafios e problemas que eu faço
histórico". Reconhecendo-se como opressão, a educação é a alegação, na sua
real significação e Paulo Freire diz que “a educação é uma educação que deve
ajudar a expulsar essa sombra da opressão através da conscientização” para
desenvolver ações libertadoras e formação se de seres humanos.
O coordenador em
sua prática instiga a aprendizagem com imagens na alfabetização, propondo o
diálogo, reconhecendo-se como criador de sua própria cultura. O movimento de
educação popular (MEP) foi uma das formas de mobilização e a democratização das
camadas populares sobre estado que tinha uma expressão política.
A ideia era que
ambos os envolvidos no processo, como agentes no aprendizado e tanto educadores
como dos alunos que estavam em comunhão com uma proposta séria do autor Paulo
Freire. Iniciou sua ideia progressista na década de 60 criando a "aliança
para o progresso" na cidade de Angicos no Rio Grande do Norte com bons
resultados e posteriormente estendido ao território nacional. Movimento popular crescente das massas era
escopo dos reacionários não entendiam como um educador católico se fizesse
expressão dos oprimidos.
A preocupação é
de uma pedagogia moderna, na qual a educação é responsabilidade social e
política. Os conservadores argumentam que os “ignorantes” não eram capazes de
se expressar livremente e criticamente e não deveriam votar nem ser
votados. Esta ideologia apresenta-se
como preconceituosa, “paternalista” e mistificada, resultando em movimentos da
classe média e outros descontentes das oligarquias que ansiavam por mudanças
nas estruturas do estado e da economia e alterou a urbanização e
industrialização, promoveu migrações para as grandes cidades, classes populares
urbanas aparecendo na política, conduzindo uma crise nas elites.
Focada na
cultura do método Paulo Freire de alfabetização, propôs a reflexão sobre a
consciência educativa, confundida pelos reacionários como uma concepção
política. O autor defende uma pedagogia da Liberdade que visava ajudar a
política popular, ampliar a compreensão social e mostrar os modos de dominação
e violência.
Este período de trânsito, visto
como um tempo de crise e de batalhas entre velho e novos tempos encontram-se na
etapa da transição e reconhecimento da consciência histórica. As massas
populares passivas, agora emergentes simbolizam a crise de uma formação social,
revela-se como um plano educacional necessário a mobilização democrática.
Esse movimento
não se concretizou totalmente a nível nacional, devido ao golpe de 1964, com
ações que ampliavam o eleitorado. Essa ampliação do eleitorado, proposto por
grupos populistas que buscavam uma maior manipulação das massas de manobra.
Todas estas mobilizações entre as classes dominantes e as classes populares,
manipulam a mobilização democrática e comprometem o propósito da consciência
popular e geram alterações ambiguidade entre mobilização e manipulação.
No
capítulo I, Sociedade brasileira em transformação, o autor inicia com o
conceito de relações humanas, de transcendência, de criticidade, de
consequência e de temporalidade, ou seja, "Ser de relações, está no mundo
e com o mundo". A pluralidade responde a extensa multiplicidade, de
provocações e respostas de um mesmo desafio, apreensão dos dados objetivos de
sua realidade, naturalmente crítica e reflexiva. Apresenta sua análise sobre as
forças políticas que vislumbravam o poder, apresentando pressupostos
filosóficos. A filosofia apresentada de caráter auxiliário, no sentido
de ultrapassar, diferenciar, debater são patentes do existir.
De acordo com o
autor Paulo Freire a incorporação de um elemento a um conjunto não significa
acomodar-se, mas sim de se acomodar, e que resulta da habilidade de inclusão na
realidade, tenho condições de modificá-la,
e ajustar-se à realidade acrescida da possibilidade de transformá-la. As
sociedades que vivem a transição de uma sociedade mais arcaica e uma sociedade
mais moderna exigia uma educação, mais flexibilizada, desafiadora, crítica e
que o conhecimento seja transformado em ação.
O ponto de
partida trânsito brasileiro foi a sociedade “fechada”, economia comandada pelo
mercado externo, sociedades alienadas, sujeitos esmagados, diminuídos e
acovardados, formado por gerações que oscilam entre o otimismo e a
desesperança. O povo começa a se fazer crítico, e desenvolve a autoconfiança, um
clima cultural começa a se formar, representantes das elites começam a
interagir com povo. A participação do povo ainda tomada de consciência, não é
conscientização.
Iniciam
movimentos para elites, então se agrupam para conter a população e idealismos assistencialistas
com dupla contradição. O assistencialismo faz de quem recebe assistência um
objeto passivo e de submissão pelo poder das sociedades que a criam ao mesmo
tempo freia a crescente participação do Povo no processo histórico. No
assistencialismo não há responsabilidade, nem decisão, só passividade e
domesticação. Will afirma: "A satisfação desta necessidade exige que o
homem tenha de tomar amiúdo decisões em problemas, grandes ou pequenos, que
afetam interesses alheios aos seus próprios, com os quais se sente comprometido".
As potências
estudas e analisadas, eram opostas, acarretando ações e atitudes alternativas
com predisposição de extrema crítica como verdadeira democracia. A consciência
trânsito ingênua para a consciência crítica não se faz automaticamente, se faz
por um trabalho educativo crítico e educativo advertido do perigo da
massificação. Na educação a fase de deslocamento despontava como uma educação
de diálogo e ativa, baseada na responsabilidade social e política,
caracterizada pela análise dos problemas e o verdadeiro cerne da democracia.
Relações entre a massificação e a consciência trânsito ingênua, que se
distorcida no momento de sua promoção a consciência trânsito crítica, revelaria
a posições perigosamente místicas.
Na massificação,
há uma distorção no poder de captar que mesmo na transitividade ingênua, já
buscava sua autenticidade, daí seu aspecto mítico implicando numa
irracionalidade. Salienta a necessidade de consciência em trânsito ajustando-se
e modificando a sociedade para consciência trânsito crítica, ou seja, “que a
nossa salvação democrática estaria em nos fazermos uma sociedade homogeneamente
aberta” (p.57). Mudança primordial em função de que “na atualidade brasileira
não vinha sendo dos radicais a supremacia, mas dos sectários, sobretudo de
direita.” (p.60).
Apresentado o
capítulo II, “Sociedade Fechada e Inexperiência Democrática”, Paulo Freire
retoma história e as características do Brasil no período colonial e na fase do
Império, mostra a "inexperiência democrática", “ponto de
estrangulamento de nossa democratização” (p.74), e a falta da participação da
população na formação da República. Uma colonização antidemocrática baseada na
exploração econômica, trabalho escravo com ações negativas de experiências democráticas,
sem a intenção de criar uma civilização, mas somente a exploração comercial da
terra.
Paulo Freire O
autor expressa que a sociedade, em sua maioria, sempre ficava à “margem dos
acontecimentos”. Porém com chegada de Dom João VI e da corte portuguesa,
emergiu reformas que alteram a vida urbana e foi neste momento que deu início à
prosperidade em relação à urbanização. Neste ponto da narrativa, mostra suas
experiências e participação em embates entre os velhos e os novos temas.
Ajustamento e a acomodação não se vinculam e não dialogam, mas há uma promoção
do povo, uma participação, mesmo que insuficiente.
Essa
"europeização" da sociedade brasileira reforçou nossa inexperiência
democrática. A burguesia aguçou a opressão, somente alguns poderosos tinham
privilégios. Uma ação democrática ou uma reforma democrática tem de ser feita
com consentimento do povo e de suas próprias mãos. Mas, o povo sempre ficou à
margem dos acontecimentos, assistindo à proclamação da república
"bestificados”. Depois da Independência, verificou-se um surto industrial
estabeleceu-se uma política migratória, aboliu a escravidão, organizou-se o
trabalho livre e o novo regime político.
No terceiro
capítulo, “Educação Versus Massificação”, Paulo Freire julga a “educação
tradicional das práticas pedagógicas aplicadas nas escolas e a educação”, como
instrumento no processo educacional e democratização. O aporte apresentado pelo
educador seria uma educação crítica, uma transformação pura à “transitividade
crítica”. As classes populares, descobrem a opressão vinculadas às elites que
procuram silenciar a população, domesticando-as. Neste processo se encontra o
cerne do problema, que é de conseguir um desenvolvimento econômico como ponte
para a democracia. Freire, apresenta que a superação deste posicionamento se dá
devido a crença de cada ser humano e sua capacidade de educar-se como sujeito
histórico.
As solicitações das massas são consideradas
pelas elites como incoerentes e absurdas. Unindo-se para defender seus
privilégios se portando com sua posição reacionária. Daí surge a necessidade de
uma educação com responsabilidade social e política, apreensivo em encontrar
respostas pedagógicas para o período explícito de mudanças na educação
brasileira, reflexiva e crítica.
Neste contexto,
quanto menos imaginação e inovação entre os educadores, mais ingênuos seriam
para a resolução dos problemas que são tratados de forma superficial, sendo
estas um dos atributos da educação nacional na “sociedade fechada”. Neste clima
de transição, Freire analisa a existência real brasileira em caráter
sistemático e na ocasião favorável de uma intervenção pedagógica crítica num
entendimento a superação. A democracia e a educação democrática agregam-se as
culturas do ser humano e o credo em suas convicções de que possuem capacidade
de dialogar sobre as dificuldades enfrentadas e seus problemas, de sua
comunidade, seu país e de toda uma nação em prol de uma democracia própria.
A
contribuição do Educador Paulo Freire, à sociedade propunha uma “educação crítica
e criticadora”, uma “reforma urgente e total no seu processo educativo, de uma
educação para a decisão, para a responsabilidade social e política” (p.96).
Proposta esta que de educação empenhada em conseguir um ponto de ligação da
“transitividade ingênua a transitividade crítica”, como forma de superação do
analfabetismo.
O autor põe em
exibição uma educação que geraria a liberdade e consciência das pessoas, ou
seja, uma dualidade em uma educação pautada na massificação pelo não
reconhecimento das consciências das pessoas contra uma educação
problematizadora a partir dos valores que as pessoas traziam para suas práticas
educativas.
Educação deveria
oferecer ao educando instrumentos com que resistisse aos poderes do
"desenraigamento" da civilização industrial ponto final a essência da
democracia é a mudança que nos apresentavam o esforço de reformulação do agir
educativo no sentido de uma democracia autêntica. Uma educação assistencialista
não comunica espaço centrada na palavra esvaziada da realidade, pobre de
"aprender fazendo", pobre de pesquisa, rica de memorização, isso tudo
intensifica a consciência ingênua.
No capítulo
IV, “Educação e Conscientização”, Mannheim dizia: "à medida em que os
processos de democratização, se faz também cada vez mais difícil deixar que as
massas permaneçam seu estado de ignorância". Destaca o analfabetismo,
inexperiência de participação e a ingerência, discorrendo sobre a importância
da alfabetização, conscientização crítica e o diálogo como método de
elevação de um sujeito consciente. Expõe detalhadamente o método de
alfabetização de adultos e cita diversos exemplos dessa experiência no Brasil,
sendo que o “Plano elaborado no governo Goulart, em 1964, indicava a
implementação de 20 mil Círculos de Cultura em todo o país”. Métodos elaborados
impõem que a educação precisava acabar com ações que excluíam as camadas
populares. Ações estas que foram sempre motivo de preocupação do ator,
explanadas em suas obras obra escrita a educação e conscientização.
Era negado uma
alfabetização mecânica, e ansiava por um meio e procedimentos de
alfabetização virada para uma ideia, direção e intencionalidade: para
a democratização da cultura a partir do simples aprendizado de técnicas de
leitura e escrita que oferece ao aluno “dialogar com o alfabeto sobre situações
concretas, oferecendo--lhe simplesmente os instrumentos com que ele se
alfabetiza” (p.119). Defendendo que o ser humano, não apenas estava no mundo,
assim parte de sua realidade. O autor descreve sua bagagem no campo da educação
de adultos e os professores deste “Círculo de cultura” criado eram denominados
coordenadores que geriam os debates nos grupos, entrevistas e enumeravam os
problemas que seriam discutidos.
Freire pensava
que o método horizontal entre todos os participantes da prática educativa que
nutrisse do amor, humildade, confiança, esperança, instalando-se a simpatia e a
comunicação. Conteúdos programáticos a partir dos participantes e técnicas para
fazer este método mais participativo e nesse sentido o diálogo é fundamental.
Voltado para uma educação da realidade e a compreensão através do diálogo e
situações desafiadoras e colocadas ao grupo com as experiências vividas por
eles e o uso de técnicas como a da redução e da codificação.
O método de
alfabetização de adultos dividindo-o em etapas desenvolvidas a partir de
palavras geradoras contextualizadas e com mediação do coordenador, promovendo a
visualização e sua separação silábica, capazes de desafiar os grupos e levá-los
pela sua descodificação a estas compreensões.
Os debates como
aquisição sistemática da experiência humana que implica uma atitude de criação
e recriação, uma alfabetização pelo próprio analfabeto com a colaboração do
professor, exposta pelo autor no seguinte trecho: “Desde logo, afastamos
qualquer hipótese de uma alfabetização puramente mecânica, desde logo,
pensávamos a alfabetização do homem brasileiro, em posição de tomada de
consciência, no trabalho com que tem passemos a promoção ingenuidade pra
criticidade, ao mesmo tempo em que se alfabetizava”.
A proposta
horizontal entre educador e educando voltada para liberdade caracterizava o
“seu” mundo e eram base para a alfabetização, gerando a problematização e
conceitos centrais com encontros informais com os moradores da área para
escolha das palavras selecionadas do universo vocabular pesquisado obedecendo a
riqueza fonética, dificuldades fonéticas e terror pragmático da palavra. As
palavras geradoras são trabalhadas como ponto de partida para situações-problemas
codificadas, que abrem perspectivas de análise de problemas nacionais e ou
regionais. Usos de fichas de apresentação das famílias com combinações
fonéticas organizado em Círculos de Cultura pelo coordenador que dialoga com os
educandos para auxiliar aos coordenadores no debate.
Neste livro
apresenta uma pedagogia diversos conteúdos como uma Pedagogia do diálogo,
concentração, liberdade e democracia como proposta inicial.
Portanto uma educação dialógica,
democrática, onde todos deveriam ser ouvidos de forma igualitária e libertadora
e os professor como mediador da roda de conversa. Troca de experiências e
conhecimentos deixando a sala de aula um lugar que realmente ensinasse. Um
espaço democrático onde o educando sendo crítico sobre as coisas. A sua obra,
Paulo Freire buscava além de aprender ler e escrever, uma educação voltada para
conhecimento questionador e que os educandos assumissem senso crítico.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
FREIRE.
Paulo. Educação como prática de
Liberdade. 22ª ed. Rio de Janeiro, RJ: Paz e Terra, 1996.