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Anicely Débora Rodrigues Fonseca
Graduada em Cências Biológicas - Ênfase em Gestão Ambiental,
Especialização em Educação Ambiental pela Universidade Federal de Lavras/MG.
Especialização em Gestão de Instituições Federais de Educação Superior
(FAE/UFMG). Professora da rede pública
estadual de Minas Gerais.
elyanic123@gmail.com
Marcelo Reis Maia
Graduado em Arquitetura e Urbanismo (Izabela Hendrix 1998),
pós-graduado em Arquitetura Contemporânea, Projeto e Crítica (PUC-MG 2001),
mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade de São Paulo (FAU/USP, 2006), e doutor em Arquitetura e Urbanismo
(FAU/USP 2013). Professor da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de
Minas Gerais (UFMG).
marcelo.maia@gmail.com
O
ensino aprendizagem dos conteúdos escolares precisa perpassar os muros da
escola para alcançar toda a comunidade escolar. A sociedade encontra-se diante
um dilema que é a preservação do meio ambiente X o desenvolvimento
populacional. Enquanto a população não se conscientizar de que sem os devidos
cuidados com os recursos naturais nossa espécie e as demais irão se extinguir o
problema continuará. Logo é necessário a
transformação didático-social para que haja uma mudança de pensamento e comportamento
nas gerações futuras. Diante disso, este
projeto apresenta a importância da horta escolar para a preservação do meio
ambiente e para as demais espécies, possibilitando abordar temas como meio
ambiente e escola, compostagem dentre outros. As atividades foram desenvolvidas
na Escola Estadual Pedro Evangelista Diniz, Ibirité – MG, junto aos alunos do
Ensino Médio. A metodologia utilizada
foi o da pesquisa-ação, que contou com a participação dos alunos na organização
de hortas. Como resultado desta proposta de implantação da horta escolar,
obteve-se conhecimentos sobre pragas de hortaliças, importância da composteira,
e implantação da horta familiar. Desta forma, conclui-se que o trabalho
desenvolvido irá levar os alunos a mudanças no pensamento quanto a preservação
da água e do meio ambiente. E que o professor utilizando a horta, pode associar
os conteúdos teóricos à prática cotidiana.
PALAVRAS-CHAVE: horta escolar, agricultura
sustentável, Educação Ambiental
ABSTRACT
The teaching and learning of school content needs to cross
the school walls to reach the entire school community. Society faces a dilemma
that is the preservation of the environment X population development. As long
as the population is not aware that without proper care for natural resources,
our species and the rest will be extinguished, the problem will continue.
Therefore, the didactic-social transformation is necessary for there to be a
change in thinking and behavior in future generations. Therefore, this project
presents the importance of the school garden for the preservation of the
environment and for other species, making it possible to address issues such as
the environment and school, composting, among others. The activities were
developed at the Pedro Evangelista Diniz State School, Ibirité - MG, with high
school students. The methodology used was that of action research, with the
participation of students in the organization of gardens. As a result of this
proposal to implement the school garden, knowledge was gained about vegetable
pests, the importance of the compost, and the implementation of the family
garden. Thus, it is concluded that the work developed will lead students to
changes in thinking regarding the preservation of water and the environment.
And that the teacher using the vegetable garden, can associate the theoretical
contents with the daily practice.
KEYWORDS: school garden, sustainable agriculture, Environmental
Education
Introdução
Nos últimos anos, como consequência
da globalização e do desenvolvimento da sociedade, no que se refere à acessibilidade
de informações via internet e grande disponibilidade de alimentos devido à
modernidade das máquinas agrícolas e do uso de agrotóxicos e produtos químicos,
ocorreu um distanciamento cada vez maior das pessoas com a agricultura familiar
e com o meio ambiente dentre outros problemas como a falta do consumo
consciente. Esta lacuna na qual o ser humano se encontra deve ser reestruturada
e preenchida com antigos e novos conhecimentos visando um ambiente sustentável
que contemple e respeite todos os seres vivos. A instituição escolar é um
espaço formador de cidadãos, onde crianças, adolescentes e jovens passam grande
parte de suas vidas dividindo e aprendendo saberes. Por isso, projetos
destinados à construção de valores tendem a transformar e modificar um
país.
O projeto-ação ‘‘A horta escolar
como instrumento de transformação didático-social’’ ocorreu na Escola Estadual
Pedro Evangelista Diniz (EEPED), situada na Rua Maria do Rosário, 15, Centro,
Ibirité que pertence à Grande BH e ainda carregar um ar interiorano devido as
paisagens e a presença de hortas que alimentam Belo Horizonte e a região
metropolitana.
Segundo Daneliv (2016) a partir da
horta é possível desenvolver conceitos básicos, histórico da agricultura,
educação ambiental e alimentar, além de associar o conteúdo à prática de forma
experimental e concreta, apontando para uma vida saudável através de costumes
simples do dia-a-dia na escola.
O presente trabalho pretende atingir
os participantes e os demais discentes em prol de uma sociedade consciente
quanto sua saúde e a dos demais ressignificando o processo de produção dos
alimentos.
O projeto “A horta escolar como
instrumento de transformação didático-social” tem como objetivo geral fomentar
entre os discentes da Escola Estadual Pedro Evangelista Diniz hábitos saudáveis
e a construção de hortas em suas residências e que estas atitudes possam
permear entre seus familiares sendo uma atividade continua no ambiente
escolar. De acordo com Ferreira (2013) a
metodologia para qualquer trabalho escolar que vise o desenvolvimento do
educando deve focar em um processo contínuo de formação e desenvolvimento. O cultivo de hortas orgânicas dentro da
escola proporciona o contato do aluno com meio ambiente, enfatizando a
importância da produção dos alimentos, presença de áreas verdes, da reciclagem
e consumo consciente.
A horta será usada como ferramenta
para a associação da teoria da sala de aula a prática cotidiana visando
desenvolver o processo ensino aprendizagem a partir de diferentes temas como fotossíntese, alimentação saudável
e Educação Ambiental.
Fundamentação teórica
A metodologia utilizada foi o da
pesquisa-ação que de acordo com Engel (2000), esta investigação supera lacunas
entre a teoria e a prática intervindo de modo inovador durante o processo de
pesquisa. Buscando contextualizar e adaptar cada atividade em prol ao seu
público-alvo de modo a melhorar a compreensão de todos envolvidos fomentando
resultados positivos e com novas perspectivas para outros projetos.
De acordo com Morgado (2008) a
escola pode ser um espaço privilegiado ao perceber a importância da gestão dos
resíduos sólidos e sua destinação correta (oficina de reciclagem, coleta
seletiva e uso dos resíduos orgânicos na produção da compostagem). Formar uma visão crítica entre os educandos
no que se refere ao tema “lixo” preservando a água e o meio ambiente para as
atuais e futuras gerações.
Ainda segundo Morgado (2008) a horta
quando inserida na escola representa um laboratório vivo possibilitando
diversas atividades pedagógicas que irão auxiliá-lo no processo de
ensino-aprendizagem. Uma ferramenta a mais tanto para o educador de Ciências
quanto para as demais áreas do conhecimento por ser um projeto
interdisciplinar. Para a autora a ação participativa na produção de hortaliças
despertam mudanças no comportamento alimentar dos alunos, atingindo assim seus
familiares. As tarefas realizadas na escola tendem a se comportar como um ciclo
que perpetua na família, na sociedade, e retorna para o ambiente de origem.
Reconhecer que a água é um bem
valioso e deve ser preservada através do uso o consumo consciente sobre os bens
e serviços de nossa sociedade. Leonard (2011) ressalta que os ser humano desconectam de sua essência quando se
distancia da natureza esquecendo de sua extrema importância quando se torna
adultos e passam a dar mais valor às coisas materiais e menospreza o que realmente importa que são
os recursos naturais e o meio ambiente que os cerca. Leonard (2011) afirma que a água é o
recurso natural em que mais nitidamente se pode ver inter-relação entre os
sistemas pela água estar presente no ambiente, nos seres vivos e no ar e
consequentemente sem ela não há vida.
Eno (2015) aponta a necessidade de
uma agricultura de caráter autossustentável sendo menos agressiva ao meio
ambiente. Sua recomendação é a
utilização de estercos de animais, rotação de cultura, adubação verde,
compostagem e controle biológico de pragas e doenças. Um desafio diante de tantos produtos químicos
disponíveis para uso nos vegetais voltados para o crescimento, desenvolvimento
e combate a pragas.
Souza (2018) vem através de seu
artigo reforçar que a horta ao ultrapassar o ambiente escolar tende a interagir
e socializar a todos desenvolvendo assim a educação ambiental. Pois a Educação Ambiental deve ser contínua,
multidisciplinar, integradas as diferenças regionais e voltadas para os
interesses nacionais sendo uma instrução de todos. É necessário reduzir a
irracionalidade do modelo econômico proposto percebendo assim os problemas de
degradação ambiental presentes nas cidades.
Metodologia
A
escola possui uma área verde de aproximadamente 60 m2, constituída
por espécies de palmeiras, piteiras do caribe e o solo coberto por gramíneas. E
um pátio localizado em frente a cantina de aproximadamente 35 m2.
Atualmente estão matriculados 488 alunos no Ensino Médio Regular. São jovens e
adultos distribuídos em dois turnos, sendo 272 no período diurno e 216 noturno.
Sendo que o projeto foi aplicado somente no período da manhã com 85 jovens de
15 aos 18 anos. O projeto “A horta escolar como instrumento de transformação
didático-social” teve início em junho de 2019 a partir da divisão das turmas em
equipes e a cada uma foi entregue o pré-projeto contendo o nome de uma
hortaliça e um condimento para o plantio, tabela para coleta de dados
referentes à água utilizada até a colheita, distribuição de tarefas entre os
integrantes (responsáveis aquisição de materiais, cultivo e coletar dados
bibliográficos). A professora de Biologia foi a responsável por dividir, acompanhar
e dar assistência as equipes quanto a coleta de informações sobre os vegetais e
suas pragas.
O
projeto foi dividido em três etapas. Sendo a primeira a apresentação, divisão
das equipes, distribuição das tabelas de coleta de informações sobre o gasto
diário de água e o plantio de sementes ou mudas. A coleta de informações sobre
o consumo diário de água teve como objetivo fazer com que os alunos se
conscientizem quanto a importância da preservação e conservação deste bem
natural. A segunda consistiu no cuidado
diário com a horta. Já a terceira etapa foi o encerramento em novembro do mesmo
ano com a colheita e participação na Feira de Ciências, distribuição de mudas,
construção de oficinas e/ou jogos didáticos para apresentação dos resultados .
As
equipes responsáveis pelo plantio do tomate, alface, almeirão, pimentão,
pimenta biquinho, couve aproveitaram os pneus e canteiros de caixotes
pré-existentes no pátio da escola para o preparo e plantio de suas hortaliças a
partir de sementes ou mudas. Já para o plantio das ramas de batata-doce foram
utilizados sacos de rafia e para o cultivo do chuchu e do maracujá, culturas
com necessidade de parreira, ambos foram plantados na área verde. Das oitos equipes participantes apenas uma
não conclui a tarefa principal que foi o preparo e cultivo da horta entregando
somente o jogo didático sobre pragas na cultura orgânica durante a Feira de
Ciências.
A equipe responsável pela preparação da
composteira para obtenção de adubo orgânico utilizou três baldes de 15 litros
para o preparo da mesma, e ficou responsável pela coleta diária de cascas de
frutas e legumes na cozinha da escola. A produção da composteira foi destinada
para a área verde e plantio das mudas distribuídas durante o evento. Foi
apresentado durante a Feira de Ciências três composteiras, sendo uma de
pequeno, médio e grande porte para que a comunidade escolar possa aproveitar o
lixo orgânico (cascas de legumes, ovos, pó de café) de suas casas e produzir adubo caseiro em diferentes
recipeintes (garrafas PET, potes de manteiga ou baldes).
A horta também foi local de estudo por ser utilizada no
planejamento de algumas aulas teóricas associadas à prática. Para o estudar a importância da
fotossíntese e pH (potencial de hidrogênio) no solo foram realizadas duas práticas
sendo que a primeira se utilizou o pé de boldo na qual foi retirada a luz solar
de um de seus galhos com um cone de cartolina e a segunda foram feitas coletas
de terra de todas as caixas usadas no plantio.
Visando criar o hábito do cultivo de hortas
caseiras como alternativa saudável e econômica para a comunidade escolar cada
equipe distribuiu 40 (quarenta) mudas de hortaliças durante a Feira de
Ciências. Espera-se, com isso, que as famílias passem a ter hábitos saudáveis a
partir do cultivo da horta orgânica.
A tabela 1 refere-se a divisão das
equipes, suas hortaliças e resultados.
Tabela 1 –
Resultados das equipes |
||
Equipes |
Hortaliças |
Resultados |
1A |
Almeirão |
Foram plantados e
colhidos 15 pés de almeirão. Gastos 120 litros de água. |
1B |
Batata-doce |
Foram plantadas quatro ramas. Foram colhidos 2 quilos. Gastos 800
litros de água. |
2A |
Tomate |
Devido à falta de água na rega as sementes e mudas morreram. Foram
feitas quatro tentativas de plantio, mas o resultado foi o mesmo. |
2B |
Tomate |
O tomateiro foi contaminado por fungo e tratado com vinagre (1 para 3
de água). Foram colhidos 300 gr e gastos 245 litros de água. |
2C |
Chuchu, maracujá |
Os quatro pés de chuchu morreram. O maracujá está jovem. Foram gastos
240 litros de água. |
2D |
Condimentos |
As mudas distribuídas foram retiradas de um único pé vistoso de
manjericão. Foram colhidos pimentão e
pimenta biquinho. Foram gastos 200
litros de água. |
3A |
Couve, alho |
Devido à falta de
luz solar a couve desenvolveu em novembro. Foram colhidos 3 molhos e o gasto
de água foi 300 litros. O alho morreu pelo ataque de pulgões. Combate: vinagre e água; água e sabão; água e fumo; água e trigo, mas que não surtiu efeito. |
3B |
Couve, cebolinha |
Exposta a muito sol a couve
desenvolve, contudo, sua sombra enfraqueceu a cebolinha, presença de pulgões
combatido com fumo macerado na água.
Gasto de água 400 litros de água.
|
Considerações finais
A
partir dos desafios encontrados o projeto ganha novo formato criando novas
perspectivas. O cultivo orgânico é um desafio por requerer uma maior vigilância
por parte dos participantes, ser lento e susceptível a pragas. Por vezes, os
alunos questionaram sobre o uso de agrotóxicos, fertilizantes e a demora na
colheita. Diante dessas dificuldades foram realizadas discussões sobre a
importância do cultivo orgânico para a nossa saúde evitando produtos químicos.
Ambas as equipes chegaram a conclusão de que o gasto de água para o plantio é
enorme e que novas técnicas para a continuidade do projeto precisarão ser
repensadas visando minimizar o impacto no consumo de água.
Também
observaram que os restos de alimentos podem ser aproveitados e transformados em
adubo e não descartados diretamente no lixo comum. Por poucos alunos
participarem há muito ainda a ser feito, mas será necessário que aconteça no
contra turno para que todos os objetivos sejam alcançados. Estes jovens podem
atuar como agentes de seu município obtendo novos pontos de vista para uma
carreira futura direcionada para a localidade, pois Ibirité é conhecida como um
”município dormitório” na qual as pessoas tendem a se deslocarem para a Belo
Horizonte, Contagem ou Betim em busca de emprego. É necessário uma
conscientização sobre a importância do plantio no entorno da escola, pois
antigamente Ibirité tinha a tradição de hortas familiares, mas que vem se
perdendo e carece de incentivo para que a população local trabalhe para voltar
esta cultura com o auxílio de novas tecnologias.
Projetos
voltados à consciência ambiental são sementes
lançadas e que podem ou não germinar. Ou ainda germinarem tardiamente. Por isto
devem ser trabalhados incessantemente na sociedade como um todo, mas
enfatizados nas escolas. Há muito ainda o que fazer, pois o ser humano, por um
tempo, discorreu ser a única espécie no planeta. Vivemos entre teias alimentares
e seres vivos diversos que devem ser respeitados assim como seus ambientes.
Somos todos responsáveis por nosso planeta.
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